Após concluir uma investigação sobre uma residência marcada por detalhes inquietantes, um escritor obcecado pelo oculto começa a receber diversos relatos sobre outras construções igualmente “anômalas”. Logo, ele percebe que há muito mais lugares estranhos espalhados pelo país do que imaginava — e que, embora pareçam independentes entre si, alguns compartilham uma conexão enigmática.
Decidido a compreender o fenômeno, o autor reúne onze relatos em que certos padrões se repetem e se complementam: imóveis com características misteriosas, como cômodos que somem, corredores que não levam a lugar algum, apartamentos sem saída e casas concebidas para destruir quem as habita. De posse desses registros, ele se une novamente ao arquiteto Kurihara, seu parceiro em investigações passadas, para desvendar o segredo oculto por trás dessas estruturas.
À medida que analisam plantas, diários, entrevistas e artigos antigos, uma sensação crescente de angústia e estranhamento toma conta da narrativa de Casas Estranhas 2. Com maestria, Uketsu tece uma história em que o terror e o fascínio coexistem, revelando que até o menor espaço pode conter lembranças perturbadoras e ecos do inconsciente humano. Se cada moradia reflete a alma de seu morador, as sombras dessas construções estão prestes a expor o horror profundo escondido dentro de cada personagem.




















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